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UNI SÓ VER

Dedicado ao curador & académico Doutor Jorge Pais de Sousa (1960-2019).
O Poema Máquina que aqui se apresenta para os avatares poderem escrever “POEMAS” em espaços virtuais online, insere-se na problemática de uma Poética Ativa que se dirija aos novos Bardos nascidos a partir de 2000 e que recorrem naturalmente às mobil devises. Amamos uma poética de Avatar Ação em sintonia com à uma nova & intensa poética formalista de scripting total. O POEMA é sempre um ADN de cada geração!
2020, Silvestre Pestana (aka Vito Flores e BLANK01 aka António Dantas), UNI SÓ VER, Fora inverno, já era primavera, o verão seria glorioso, Espaço Mira online, Porto.

Silvestre Pestana

Silvestre Pestana (1949) natural do Funchal, é licenciado em Artes Gráficas e Design pela ESBAP, mestre em Ensino de Arte e Design pela De Montford University. Foi professor da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra. A sua obra impõe-se pela radicalidade das intervenções que, desde o primeiro momento, se apoiam num intencional hibridismo resultante do jogo e permutação entre signos linguísticos e signos não linguísticos. A contaminação que, nos anos 1960 e 70, deriva da utilização de material gráfico diverso, passará a encontrar, nos anos 80, um apoio na utilização do vídeo e dos meios informáticos. A este nível, pode dizer-se que a sua poesia para computador abriu novos rumos à poesia experimental. Misturando frequentemente, e de um modo intencional, questões relacionadas com a materialidade e a mediação, na sua obra os procedimentos baseados em sistemas digitais aparecem misturados com a representação de carácter analógica. Os seus trabalhos recentes, no âmbito da performance, em espaços reais ou virtuais como o Second Life, são fundamentais para aferir o modo como as práticas experimentalistas interferem com as práticas sociais em que se articulam.Algumas das suas exposições individuais incluem: Acrilic Kunst, Galeria K, Estocolmo (1972); Poema / Ovo, Galeria C.A.P.C. (1977); As Ilhas Desertas, Galeria Árvore (1979); Radiologias, Galeria C.A.P.C. (1980); Bio-Virtual, Galeria Árvore (1984); Bio-Virtual, Galeria Leo (1984). É autor dos vídeos: Ave (1976); Mater (1978); Video poemas (1979); Óvulo (1979); A Computer Story (1979); Necro-Eco(1979); Crosnosgrafias (1979); Pirâmide (1979); Homeostasis (1980); Geo-Psico-  Verso (1980); Bio-Virtual (1983). Autor, nos anos 80, de poemas programados para ZX81, ZX82 e, posteriormente, em versão cromática para Spectrum, intitulados Computer poetry. Realizou pautas poético-gráficas musicais para Anar Band (Rui Reininho e Jorge Lima Barreto, 1977) e publicou o livro/catálogo de exposição Águas Vivas (Galerias Alvarez, 2002). Organizou com Fernando Aguiar Poemografias (Livro e Exposição itinerante de Poesia  Visual, em 1985), co-organizou What is Watt? (desde 2001). Participa desde 1978 na Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira onde em 2003 com a instalação neon Águas Vivas, foi distinguido com o Grande Prémio durante a XII Bienal Internacional de Arte de Cerveira. De assinalar as instalações em neon mais relevantes, Luso Padrão para Marte, 1992/2016; Meteoro Neon para Venus, 2003 e Árvores Fractais, 2005. A sua obra foi objecto de uma exposição no ciclo Nas Escritas PO.EX (Povo Novo Virtual, 2013). Sendo de assinalar as suas intervenções durante no ciclo Sufoco-Intermundos- Drones V, 2014, Espaço Mira, Porto. Co-organizou com Celeste Cerqueira a Primeira Bienal Virtual Second Life Cerveira (PT) durante a XVII Bienal de 2013. Em Lisboa apresentou a  obra Sufoco ( Galeria Múrias e Centeno, 2015). Foi um dos artistas homenageados durante  o III momento da Bienal da Maia_2015 destacando-se a instalação Vertigem 04: sociedade aberta. A exposição Silvestre Pestana: Tecnoforma, comissariada em 2016 por João Ribas, foi a primeira grande exposição dedicada à obra de Silvestre Pestana no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. No ano seguinte apresentou Breathless no Bloom Projects Exchanges Series no Museum of Contemporary Art of Santa Barbara, California em parceria com o espaço Uma Certa Falta de Coerência. Recentemente participou na exposição de Poesia Experimental Portuguesa , CAIXA Cultural Brasília, Brasil, 2018 que contou com o apoio da Embaixada de Portugal em Brasília. (https://pestanasilvestre.wordpress.com)

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