• Performance
    Index Porto
  • Sobre
  • Streaming
  • Língua: PT
    • EN

Zé Puxa Artista e Seus Vídeos

O comissário/curador senta-se na bicicleta suspensa em dois cavaletes. No chão, o artista está sentado numa gamela, que está presa ao aro da roda traseira por uma corda. O comissário pedala para elevar o artista até ao ponto mais alto da sala de exposição e sustem-no. Depois, a ação desvia-se para a ligação entre o artista e os seus vídeos. Estando suspenso, ele puxa, de forma alternada, os três televisores, um deles com áudio, pousados no chão dentro de gamelas, que reproduzem vídeos, até ao ponto da sala. Após todos os elementos estarem suspensos, o comissário destitui-se da sua tarefa e corta a corda. A partir desse momento, o artista suporta o seu peso e o dos seus trabalhos e terá de o fazer até ficar sem forças.
A peça é constituída por uma bicicleta, três gamelas, vinte e nove roldanas, dois cavaletes, corda de sisal, três televisores, três leitores de dvds e cabos de conexão, uma extensão de corrente elétrica, um artista e um comissário.
2010, Max Fernandes, Zé Puxa Artista e Seus Vídeos, Espaço Fundação, Porto.

Max Fernandes

Max Fernandes Oliveira (Guimarães-PT, 1979) é artista e educador. Tem desenvolvido a sua prática artística nas relações entre arte, escrita, sociedade, política e ecologia. Da sua prática artística individual referem-se as recentes exposições Figuras no Pensamentos Visual Crítico - parte II, Guimarães (2021); Um corpo um rio, Lisboa (2021); Redor, Braga (2021). Da sua prática na cofundação e desenvolvimento de projetos coletivos referem-se O que falta é Amor (2017) e Estação Encontro (2019); Tecer Outras Coisas (2010-2015); Rastilho (2012); Wochenklausur – Classes en el Monte (2012); Pitar na Cangosteira (2019-2020); e gestão de espaços expositivos informais O Sol Aceita A Pele Para Ficar (2015-2017) e Laboratório das Artes (2004-2006). (http://maxfernandes.net)

Copyright ArtPerformance.net - CC BY-NC-ND
 
Apoio: