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Interferências imaginárias

Os dias desanuviados são os melhores para pendurar roupa no estendal. Pendurar uma folha de couve, um ovo estrelado, um cê dê, um ninho, um pincel de artista, uma folha de plátano, uma tesoura, uma luva constitui uma actividade doméstica mágica, e o ideal para o efeito é esticar uma corda de um lado ao outro do mundo. Quantos às molas, esses instrumentos de aperto, são indispensáveis para prender o fogo das nossas paixões.
2016, António Melo, Interferências imaginárias, Maus hábitos, Porto.

António Melo

António Melo (Arganil, 1964). Vive e trabalha em Coimbra. Curso de Artes Plásticas/Pintura da ESBAP/ FBAUP( 1987). Mestrado e doutorado em História da Arte, na Univ. Lusíada de Lisboa. Desde 1985 tem exposto individual e colectivamente em espaços do Porto como o Museu de Serralves, a galeria EG, a galeria Roma e Pavia (actual Pedro Oliveira), galeria Canvas, Maus Hábitos e galeria MCO; tendo mostrado obra também em localidades como Braga, Bolonha, V. Nova de Cerveira, Chaves, Paris, Lyon, Badajoz, Alovera, Salamanca, Vigo, Varsóvia, Palma de Maiorca, Vila da Feira, Felgueiras, Aveiro, Coimbra (Galeria Sete, Círculo de Artes Plásticas e Colégio das Artes da Universidade de Coimbra), Cascais e Lisboa (Galeria Monumental, ARTE LISBOA-Project Room). Faz performance desde o início da década de 80. Representado nas colecções das Fundações PLMJ e Ilídio Pinho, na coleção Norlinda e José Lima e em outras colecções particulares (Paris, Madrid, Los Angeles). Publicou os romances:  ”O Coleccionador de Ninhos” em 2018, e “Desobediências da Alma” em 2021.

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